Liberdade de imprensa sem controle social é ditadura do capital!

Ontem (26/08) no debate presidencial  os jornalistas trouxeram a tona a discussão sobre o controle social da mídia, pintando-o como uma tentativa de censura, os candidatos interpelados sobre o assunto Eduardo Jorge (PV) e Dilma Roussef (PT) trataram-se de esquivar-se do assunto e deixa claro seu compromisso com os grandes capitalistas que controlam a mídia brasileira.

O Debate em sí foi didático sobre a necessidade de controle social da mídia, e de como não existe nada de democrático no atual formato de falsa liberdade de imprensa. Começando pela organização do debate onde não temos a participação de todos os candidatos à presidência da república, além de ser organizado um formato que privilegia os candidatos mais compromissados com o capital financeiro, compare quantas vezes você viu Dilma, Aécio e Marina falando e compare com a candidata do Luciana Genro (PSOL), a única que questiona a submissão do governo brasileiro aos interesses do capital.

Legalizar é preciso! Sob perspectiva da saúde e da liberdade individual!

Primeiramente, antes de qualquer debate sério sobre a questão das drogas, precisamos nos despir de dogmas religiosos, sociais e culturais que nos foram impostos ou que escolhemos seguir ao longo de nossas vidas. E ter em mente que não é uma lei que vai “liberar” o uso de drogas, essa liberação já existe, qualquer pessoa que queira se utilizar de drogas lícitas ou ilícitas vai conseguir comprar e utilizar, e isso sempre foi assim, a discussão é se devemos tratar essas pessoas como criminosas ou não.

Atualmente o que impera na maioria dos países do mundo, e no Brasil é a politica de guerra as drogas. Essa política já se mostrou falida e ineficiente esse tipo de política só resulta em penitenciárias lotadas de usuários, que muitas vezes são enquadrados como traficantes, e milhares de jovens pobres e negros sendo assassinados todos os dias, seja por acerto de contas ou enfrentamento a polícia.